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Clínica

Câncer de Pele

O que é o câncer de pele? Qual a sua definição? 
Câncer da pele é o crescimento anormal e descontrolado das células que compõem a pele. Qualquer célula que compõe a pele pode originar um câncer, logo existem diversos tipos de câncer de pele, os mais comuns são o carcinoma basocelular (CBC), o carcinoma espinocelular (CEC); e o melanoma cutâneo, o mais perigoso dos tumores de pele. 
 
O dermatologista está na linha de frente na prevenção, diagnóstico, tratamento e acompanhamento do problema. 
 
Como perceber esse tipo de câncer? Como aparecem na pele?
Os cânceres de pele podem ser divididos em câncer de pele não melanoma e câncer de pele melanoma. 
Dentre os cânceres não melanoma, há o carcinoma basocelular (CBC) que é o mais frequente e menos agressivo e o carcinoma epidermoide ou espinocelular (CEC), mais agressivo e de crescimento mais rápido que o carcinoma basocelular. Aproximadamente 80% dos cânceres de pele não melanoma são carcinoma basocelular = CBC e 20% são CEC.

O que é
O melanoma é um tumor maligno que se desenvolve a partir das células que produzem melanina, o melanócito, que ocorre na pele, nos olhos, nas orelhas, no trato gastrointestinal e nas mucosas. É o tumor de pele mais grave, principalmente quando atinge a circulação sanguínea ou linfática, alcançando outras partes do corpo dando origem às chamadas metástases, podendo levar à morte nestes casos.

A incidência do melanoma maligno está aumentando rapidamente no mundo inteiro. A maior incidência desse câncer é na Austrália e na Nova Zelândia. Os homens são cerca de 1,5 vezes mais propensos a desenvolverem melanoma do que as mulheres

Indivíduo de cor branca tem risco 10x maior de desenvolver melanoma cutâneo do que negros, asiáticos e hispânicos.

Existem alguns fatores de risco para o desenvolvimento do melanoma:
· História pessoal de sinais atípicos
·  História familiar melanoma
·  Mais de 75-100 sinais (pintas)
·  Imunossupresão
·  Bronzeamento crônico
·  Queimaduras solares bolhosas repetidas
·  Sardas
·  Pele clara, incapaz de bronzear
·  Cabelo ruivo ou loiro
 
A principal medida para evitar a lesão melanoma é tomar medidas preventivas. O objetivo é reconhecer o melanoma em seu estágio inicial.

O problema é que nas fases iniciais o melanoma se assemelha muito com as nossas pintas comuns. Então como saber qual pinta é perigosa? Para fazer esta distinção existe uma regra de fácil compreensão que envolve as cinco primeiras letras do alfabeto: A,B, C, D e E.

Quando um dos itens abaixo estiver presente, a recomendação é procurar um dermatologista para uma avaliação mais detalhada.

A ? de assimetria: isto é, se imaginarmos uma divisão ao meio da pinta, os dois lados não são iguais.
B ? de borda: se esta for irregular, serrilhada ou não uniforme.
C ? de cor: se tiver diversas cores em uma mesma pinta.
D ? de dimensão: se for maior que 6 mm de diâmetro.
E ? observar se a pinta está mudando de tamanho, forma ou cor.

Além desta regra, o dermatologista examina as pintas com um aparelho, com lentes e iluminação especiais, que permite enxergar as camadas internas das pintas com aumento de até 70x.

Este aparelho é o dermatoscópio.

Como tratar?
O tratamento do melanoma é a remoção cirúrgica, após a remoção a lesão é avaliada histologicamente e estadiada para observar o risco de metástase.
 

 
Que tipos de exames devemos fazer para evitá-los? E quais os cuidados diários?
Examinar sua pele periodicamente é uma maneira simples e fácil de detectar precocemente o câncer de pele. Com a ajuda de um espelho, o paciente pode enxergar áreas que raramente consegue visualizar.
Para perceber a existência do CBC é importante observar se há lesões diferentes, avermelhadas que apresentam descamação ou crosta, com muitos vazinhos na borda ou em sua superficie, que sangram com grande facilidade e que não conseguem cicatrizar. É como um machucadinho que não ciatriza.
O diagnóstico é feito pela avaliação clínica (suspeita) e exame anátomo patológico (biópsia).
 
O exame clínico é fundamental para guiar a hipótese diagnóstica, pois cada tipo de câncer tem suas particularidades clínica. Dessa forma, é importante procurar um dermatologista quando perceber alguma lesão diferente na pele.
 
Cuidados diários:
É fundamental o uso do protetor solar diariamente nas áreas expostas ao sol ( face, pescoço, colo, mãos, braços, orelhas). Recomenda-se uso de protetor solar de amplo espectro (proteção da radiação UVA e UVB) com FPS (fator de proteção solar) maior que 30. Em mulheres a associação com bases, pó compacto ou protetor com cor amplia a proteção a RUV (radiação ultravioleta).

Em situações de grande esxposição solar, esta proteção deve ser completa ( em todo corpo).

Mesmo usando filtro solar adequado, não é recomendada a exposição ao sol no período entre 10 e 15 horas (considerar o horário de verão quando necessário). A depender da época do ano (verão) e da localidade da exposição, deve-se considerar um período ainda maior de restrição ao sol.

Se realmente tiver de se expor, permanecer na sombra usando também camiseta, boné e óculos de sol. Estar na sombra não significa ficar completamente protegido, pois a luz se reflete na areia, água, mar, cimento, atingindo também a pele.
 
Em dias nublados a radiação UVA também está presente. Apesar de a luminosidade ser muito maior em dias sem nuvens, é preciso tomar cuidado diariamente, especialmente na praia ou à beira da piscina. É importante estar o tempo todo protegido com o filtro solar.
Como mencionado anteriormente, o filtro solar deve ser usado diariamente não só no rosto, mas em todas as áreas expostas do corpo, como as mãos, braços e colo.
 
Além da aplicação em quantidade adequada, a reaplicação periódica garante uma melhor fotoproteção. O tempo de reaplicação depende do protetor solar utilizado, do tipo e intensidade de exposição, do contato com água e suor e da área exposta. De forma geral é recomendada a reaplicação a cada 2 a 3 horas ou após longos períodos de imersão na água.
 
Pessoas que tomam sol e ficam vermelhas, nunca bronzeiam, devem tomar mais cuidado e utilizar no mínimo o fator de proteção 30. Indivíduos ruivos, sardentos e de pele clara são os mais predispostos a desenvolver câncer. Em contrapartida a doença é raramente encontrada entre os negros. As peles mais escuras possuem uma proteção natural a radiação solar, mas isso não significa que estes indivíduos não devem deixar de usar protetor solar.
 
As medidas de fotoproteção mecânica também devem ser adotadas no dia a dia: uso de óculos, chapéus, bonés, luvas e camisetas com bloqueio a RUV quando atividades físicas sob o sol.
 
Esse tipo de câncer precisa de químio? Como é o tratamento mais comum?
O diagnóstico precoce é muito importante, já que a maioria dos casos detectados no início apresenta bons índices de cura.

Todo câncer deve receber o melhor tratamento possível logo na primeira tentativa, evitando que o câncer recidive.
O tratamento padrão ouro e de escolha para o carcinoma basocelular é a cirurgia (excisão completa do tumor) com a margem de segurança adequada. Apresenta altas taxas de cura para os tumores menores de 2cm de diâmetro.
 
Outros tratamentos: 
 
Curetagem e eletrocoagulação:
Muito utilizado principalmente para lesões menores de 1cm. Faz um ?raspado/curetagem? e então cauteriza a área da lesão. Deve ser repetido até remoção completa.
 
Criocirurgia:
Remoção da lesão neoplásica através do congelamento utilizando nitrogênio líquido.
 
EXAMES DIAGNÓSTICOS
O exame clínico é fundamental para guiar a hipótese diagnóstica, pois cada tipo de câncer tem suas particularidades clínicas
 
A dermatoscopia é um exame de complemento diagnóstico muito útil e cada vez mais tem sido uma ferramenta importante na complementação diagnóstica de lesões suspeitas. É uma técnica para avaliar uma variedade de padrões e estruturas em lesões que não são discerníveis a olho nu. Ele amplia em até 70 vezes a imagem da lesão como  nevos (pintas), manchas e nódulos e é útil na diferenciação de lesões malignas e benignas. Esse sistema possibilita a realização de fotos, o armazenamento das imagens (que já foram realizadas), permitindo sua comparação ao longo do tempo. Desta forma, o médico consegue analisar as lesões de forma mais precisa, indicando se devem ser retiradas ou não. O aparelho permite o acompanhamento e gerenciamento das lesões de pele, o que constitui uma importante ferramenta no diagnóstico de câncer de pele em sua forma precoce e também na prevenção deste.
 
 
Anátomo Patológico- BIÓPSIA
O exame histopatológico dos tumores e suas classificações são de grande importância para os pacientes e é o que faz a confirmação final. Toda lesão removida (cirurgicamente) é enviada para avaliação histológica.

Na dermatologia...

...o correto diagnóstico é fundamental para o tratamento ideal a cada paciente.